+Emilson Sarmento, in memóriam
Um dia, quando eu já estiver no céu,
irás rever teus pertences e,
encontrarás um poema meu.
Teu rosto, como imagino agora,
se abrirá em sorrisos.
Relembrarás, então, meus gestos idiotas
minha incapacidade de ser gente,
minha ignorância, meu beabá mal escrito,
meus sinais de deselegância.
De repente, descobrirás lágrimas em teu rosto!
Não mais estarás sorrindo.
Irás então lembrar de minhas lágrimas de amor.
Irás lembrar de meus poemas humildes,
de meus versos por ti rejeitados e humilhados.
Nesse momento, terá um enorme carinho por esse
pedaço de papel .
Mais uma gota de lágrima cairá,
uma lágrima de saudade,
olharás para ti mesma, e, talvez
reconheças a pessoa humana fui.
Sentarás e, num papel qualquer
escreverás sobre minha vida.
Terás escrito então o mais belo poema de toda
tua existência.
meus sinais de deselegância.
De repente, descobrirás lágrimas em teu rosto!
Não mais estarás sorrindo.
Irás então lembrar de minhas lágrimas de amor.
Irás lembrar de meus poemas humildes,
de meus versos por ti rejeitados e humilhados.
Nesse momento, terá um enorme carinho por esse
pedaço de papel .
Mais uma gota de lágrima cairá,
uma lágrima de saudade,
olharás para ti mesma, e, talvez
reconheças a pessoa humana fui.
Sentarás e, num papel qualquer
escreverás sobre minha vida.
Terás escrito então o mais belo poema de toda
tua existência.
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